sexta-feira, 29 de março de 2019

Parabéns, Salvador!!! 470 anos

Oreste Sercelli
(Igreja da Conceição da Praia)

Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, que entrou para a História como Frida, nasceu no México e virou um dos maiores símbolos de seu país com seus autorretratos de roupas coloridas e flores nos cabelos. Aos 6 anos, ela teve poliomielite (paralisia infantil), uma doença hoje erradicada na maior parte do mundo por causa das vacinas, e ficou muito tempo de cama. Conseguiu se recuperar, mas sua perna direita ficou afetada, com pé atrofiado e mais fina que a outra. Aos 18 anos, sofreu um acidente: o ônibus em que estava se chocou com um trem. Ela teve de passar por 35 cirurgias. Foi durante a recuperação que ela começou a pintar. O gosto pelos autorretratos tem relação com um espelho que sua mãe colocou acima de sua cama. 'Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor'. Foi casada com o muralista (pintor que usava muros como tela para sua arte) Diego Rivera, que contribuiu para revelá-la como artista. Em 1939, ela fez sua primeira exposição solo na galeria Julien Levy, em Nova York, aplaudida pelos críticos de arte. Em Paris, conheceu artistas como icônicos como Picasso, e o famoso Museu do Louvre comprou um de seus retratos. Hoje é comum vê-la retratada por toda parte como um símbolo da força das mulheres.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Ainda é muito cedo...

Alexey Shalaev

“Ainda é muito cedo para ser tarde demais.”

(Maria de Queiroz, escritora brasileira)

quarta-feira, 27 de março de 2019

A paciência é a mais heróica...

Frank Dadd

“A paciência é a mais heróica das virtudes, justamente por não ter nenhuma aparência heróica."

(Giàcomo Leopardi, poeta e filósofo italiano)

terça-feira, 26 de março de 2019

Quando eu saí em direção...

Richard van Mensvoort

“Quando eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que se eu não deixasse minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.”

(Nelson Mandela)

sábado, 23 de março de 2019

23 de Março - Dia do Contador de Histórias

Revista Cosmopolitan

“Contar histórias é uma das mais belas ocupações humanas: e a Grécia assim o compreendeu, divinizando Homero que não era mais que um sublime contador de contos da carochinha. Todas as outras ocupações humanas tendem mais ou menos a explorar o homem; só essa de contar histórias se dedica amoravelmente a entretê-lo, o que tantas vezes equivale a consolá-lo. Infelizmente, quase sempre, os contistas estragam os seus contos por os encherem de literatura, de tanta literatura que nos sufoca a vida!”

(Eça de Queiroz, escritor português)

Paparazzo: celebridades e livros

Nicole Kidman

sexta-feira, 22 de março de 2019

Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


Tathi Piancastelli é atriz, autora teatral e uma Dona da Rua com síndrome de Down. Porta-voz da defesa da inclusão, ela foi homenageada com a personagem Tati, da Turma da Mônica. Uma de suas maiores paixões é o teatro. Ela iniciou sua carreira nas artes cênicas estudando teatro livre em Campinas (SP) e atuou em várias peças, entre elas o musical Grease. Percebendo seu talento, a família a incentivou a seguir em frente. Ao se mudar para os EUA, Tathi se encantou com a Broadway e seus espetáculos e ficou com vontade de escrever sua própria peça. E não ficou só na vontade. Ela escreveu e atuou como personagem principal em 'Menina dos Meus Olhos', que conta a história da adolescente Bela, em busca do amor e da aceitação social, tornando-se a primeira autora com síndrome de Down a escrever e atuar numa peça. Seu maior sonho é conquistar o Oscar e, para isso, está estudando para aprimorar ainda mais seu domínio do inglês. Tathi é voluntária no Instituto MetaSocial, responsável pela campanha Ser Diferente é Normal. Ela ministra palestras como defensora da causa das pessoas com deficiência. Em 2010, representou o Brasil nas comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down nas Nações Unidas, em Nova York.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Outono - Hemisfério Sul


Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...

(Cecília Meireles, no poema Canção de Outono)

Primavera - Hemisfério Norte

Revista Better Homes and Gardens 1929

Primavera cruza o rio
Cruza o sonho que tu sonhas.
Na cidade adormecida
Primavera vem chegando.

Catavento enlouqueceu,
Ficou girando, girando.
Em torno do catavento
Dancemos todos em bando.

Dancemos todos, dancemos,
Amadas, Mortos, Amigos,
Dancemos todos até

Não mais saber-se o motivo…
Até que as paineiras tenham
Por sobre os muros florido!

(Mário Quintana, em Canção da Primavera)

quarta-feira, 20 de março de 2019

Não há inverno que dure para sempre...

Igor Zhuk

“Não há inverno que dure para sempre, nem primavera que esqueça sua vez.”

(Hal Borland, jornalista e ambientalista estadunidense)

terça-feira, 19 de março de 2019

Que a felicidade não dependa...

Birgit Stern

“Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora de cada um para todos.”

(Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro)

segunda-feira, 18 de março de 2019

Quem olha para fora...

Balthus

“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta.“

(Carl Gustav Jung)

sexta-feira, 15 de março de 2019

Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


Apesar dos poucos anos de estudo, foi uma das primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil. Seus diários ficaram conhecidos no final da década de 1950. Carolina nasceu em Sacramento (MG) e mudou-se para São Paulo em 1947, quando surgiam as primeiras favelas na cidade. A escritora morava na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, e trabalhava como catadora, registrando seu dia a dia em cadernos que encontrava no lixo. Desses cadernos se originou “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, livro publicado em 1960, que já foi traduzido para 13 idiomas e vendido em mais de 40 países. Além de eventos do cotidiano, como acordar, buscar água, fazer o café, os diários trazem narrativas fortes sobre passar fome e sobre crianças obrigadas a se alimentar de restos no lixo.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Os honestos são tão poucos...

Walt Disney

Os honestos são tão poucos
e os desonestos são tantos,
que aqueles parecem loucos
e os ladrões se julgam santos.

(Othon Costa)



Postagem copiada integralmente do blog Peregrina Cultural  - tão adequada ironia entre texto e imagem que não resisti.

terça-feira, 12 de março de 2019

12 de Março - Dia do Bibliotecário

Rebecca Campbell

“Livros são faróis construídos no imenso mar do tempo.”

(E.P. Whipple, ensaísta e crítico estadunidense)

segunda-feira, 11 de março de 2019

Um livro deve mexer...

Abel Bertram

“Um livro deve mexer nas feridas, aliás, deve alargá-las. Um livro deve ser um perigo.”

(Emil Cioran, escritor e filósofo romeno)

sexta-feira, 8 de março de 2019

Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


A história de Rafaela Silva no judô começou cedo, quando ainda tinha 5 anos, em 1997. Rafaela morava na comunidade Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, e começou na associação de moradores do bairro. Aos oito anos, chegou ao Instituto Reação, projeto do medalhista Olímpico Flavio Canto. Foi lá que Rafaela conheceu Geraldo Bernardes, seu técnico e um dos seus maiores incentivadores. Em 2008, aos 16 anos, Rafaela ganhou seu primeiro título mais importante, em Bangcoc, na Tailândia: campeã mundial júnior. No final do mesmo ano, Rafaela entrou para seleção brasileira de judô adulta. Em 2009, ficou em 5° lugar em seu primeiro mundial adulto, em Roterdã, na Holanda. Em 2011, após tornar-se vice-campeã dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México, Rafaela foi premiada com a medalha que escapou em 2009: vice-campeã mundial adulta em Paris. Em 2012, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos. No evento, Rafaela foi eliminada nas oitavas de final por um usar um golpe que não era mais aceito pelas regras. Alvo de ofensas racistas, ela chegou a pensar em abandonar o judô, mas deu a volta por cima e seu triunfo veio em 2013, no Rio de Janeiro, após derrotar por ippon (pontuação máxima no judô) a americana Marti Malloy e encerrar sua a competição invicta, tornando-se a primeira brasileira campeã mundial de judô. E ainda teve mais: conquistou a primeira medalha de ouro brasileira nos jogos olímpicos Rio 2016. “É muito bom para as crianças que estão assistindo ao judô agora ver alguém como eu, que saiu da Cidade de Deus, que começou o judô com cinco anos como uma brincadeira, ser campeã mundial e olímpica, é algo inexplicável. Se essas crianças têm um sonho, têm que acreditar que pode se realizar, disse Rafaela na época da olimpíada.”

quinta-feira, 7 de março de 2019

O sol nas bancas...

Amaury Menezes

O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia?

(Caetano Veloso, na música Alegria, Alegria)

terça-feira, 5 de março de 2019

Terça de Carnaval

Heitor dos Prazeres

O Carnaval já vai alto,
com desfiles no sereno…
Minha alma rola no asfalto,
sambando atrás do moreno.

(Ilza Tostes)

sexta-feira, 1 de março de 2019

Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


No mês das mulheres, vamos trazer o lindo trabalho de Mauricio de Sousa chamado Donas da Rua, uma homenagem a todas as mulheres através de cartoons e biografia de algumas mulheres que fizeram história publicamente, porque no relativo anonimato todas fazem, não é?!!

  
Obrigada, Mauricio, por mais essa!!




Maurício de Sousa: Maravilhoso!!


O nome dela é Miraildes Maciel Mota, mas a torcida conhece como Formiga. Ela foi a única jogadora de futebol feminino do mundo a atuar em todas as edições da Olimpíada desde que as seleções femininas passaram a integrar a competição, em 1996, em Atlanta (EUA). Formiga nasceu em 1978, em Salvador, na Bahia, e começou ainda na infância: Dava seus dribles dentro de casa, arrancando as cabeças das bonecas que ganhava para poder jogar, para depois seguir a paixão nos campinhos de futebol de sua cidade. Os irmãos mais velhos não gostavam muito da ideia da única mulher da família se envolver com os garotos do bairro, mas Formiga provou que futebol também é coisa de mulher sim. Como a própria diz, no começo, ela não via diferença entre jogar uma partida com o time do bairro e disputar uma partida olímpica. Jogou sempre com dedicação e competência, e isso explica muito do seu apelido! O nome carinhoso veio da sua capacidade de multiplicação em campo: volante por origem, Formiga é daquelas que não dão espaço na marcação e ainda aparecem de surpresa no ataque.

Formiga estreou na Seleção Brasileira em 1995, aos 16 anos. Em 2003, conquistou seu primeiro título jogando como volante da seleção nos Jogos Pan-Americamos de Santo Domingo. Conquistou mais dois Pans (Rio 2007 e Toronto 2015), tendo ficado com a prata no Pan de Guadalajara (2011). Fez parte da seleção que conquistou prata na Olimpíada de Atenas (2004) e de Pequim (2008). Em mais de duas décadas de carreira, a jogadora jogou no Brasil, Estados Unidos e Suécia e França. Em 2015, passou a integrar a Seleção Brasileira Feminina Permanente, equipe criada pela CBF para aumentar as chances de medalha nos Jogos do Rio. Foi a jogadora que por mais tempo atuou na Seleção Brasileira, “apenas” 22 anos. E como se tudo isso não fosse o bastante, ela também foi a jogadora mais velha a marcar gol por uma seleção, aos 37 anos de idade, na Copa de 2015! Com tantas conquistas e superações, podemos dizer com tranquilidade que Formiga possui um legado marcante na história do futebol e é uma inspiração viva para as meninas praticarem cada vez mais o esporte.