Fernanda Montenegro
Um espaço criado para dividir palavras - palavras interessantes, belas, reflexivas, divertidas, fortes, questionadoras, encantadoras, confortantes, enfim, todas as capacidades infinitas daquilo que faz do homem um ser sagrado: a palavra.
sábado, 30 de março de 2019
sexta-feira, 29 de março de 2019
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, que entrou
para a História como Frida, nasceu no México e virou um dos maiores símbolos de
seu país com seus autorretratos de roupas coloridas e flores nos cabelos. Aos 6
anos, ela teve poliomielite (paralisia infantil), uma doença hoje erradicada na
maior parte do mundo por causa das vacinas, e ficou muito tempo de cama.
Conseguiu se recuperar, mas sua perna direita ficou afetada, com pé atrofiado e
mais fina que a outra. Aos 18 anos, sofreu um acidente: o ônibus em que estava
se chocou com um trem. Ela teve de passar por 35 cirurgias. Foi durante a
recuperação que ela começou a pintar. O gosto pelos autorretratos tem relação
com um espelho que sua mãe colocou acima de sua cama. 'Eu pinto-me porque estou
muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor'. Foi casada com
o muralista (pintor que usava muros como tela para sua arte) Diego Rivera, que
contribuiu para revelá-la como artista. Em 1939, ela fez sua primeira exposição
solo na galeria Julien Levy, em Nova York, aplaudida pelos críticos de arte. Em
Paris, conheceu artistas como icônicos como Picasso, e o famoso Museu do Louvre
comprou um de seus retratos. Hoje é comum vê-la retratada por toda parte como
um símbolo da força das mulheres.
quinta-feira, 28 de março de 2019
quarta-feira, 27 de março de 2019
A paciência é a mais heróica...
Frank Dadd
“A paciência
é a mais heróica das virtudes, justamente por não ter nenhuma aparência heróica."
(Giàcomo Leopardi, poeta e filósofo italiano)
terça-feira, 26 de março de 2019
Quando eu saí em direção...
Richard van Mensvoort
“Quando
eu saí em direção ao portão que me levaria à liberdade, eu sabia que se eu não deixasse
minha amargura e meu ódio para trás, eu ainda estaria na prisão.”
(Nelson
Mandela)
segunda-feira, 25 de março de 2019
sábado, 23 de março de 2019
23 de Março - Dia do Contador de Histórias
Revista Cosmopolitan
“Contar histórias é uma das mais belas ocupações
humanas: e a Grécia assim o compreendeu, divinizando Homero que não era mais
que um sublime contador de contos da carochinha. Todas as outras ocupações
humanas tendem mais ou menos a explorar o homem; só essa de contar histórias se
dedica amoravelmente a entretê-lo, o que tantas vezes equivale a consolá-lo.
Infelizmente, quase sempre, os contistas estragam os seus contos por os
encherem de literatura, de tanta literatura que nos sufoca a vida!”
(Eça de
Queiroz, escritor português)
sexta-feira, 22 de março de 2019
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
Tathi Piancastelli é atriz, autora teatral e uma
Dona da Rua com síndrome de Down. Porta-voz da defesa da inclusão, ela foi
homenageada com a personagem Tati, da Turma da Mônica. Uma de suas maiores paixões
é o teatro. Ela iniciou sua carreira nas artes cênicas estudando teatro livre
em Campinas (SP) e atuou em várias peças, entre elas o musical Grease.
Percebendo seu talento, a família a incentivou a seguir em frente. Ao se mudar
para os EUA, Tathi se encantou com a Broadway e seus espetáculos e ficou com vontade
de escrever sua própria peça. E não ficou só na vontade. Ela escreveu e atuou
como personagem principal em 'Menina dos Meus Olhos', que conta a história da
adolescente Bela, em busca do amor e da aceitação social, tornando-se a
primeira autora com síndrome de Down a escrever e atuar numa peça. Seu maior
sonho é conquistar o Oscar e, para isso, está estudando para aprimorar ainda
mais seu domínio do inglês. Tathi é voluntária no Instituto MetaSocial, responsável
pela campanha Ser Diferente é Normal. Ela ministra palestras como defensora da
causa das pessoas com deficiência. Em 2010, representou o Brasil nas comemorações
do Dia Internacional da Síndrome de Down nas Nações Unidas, em Nova York.
quinta-feira, 21 de março de 2019
Outono - Hemisfério Sul
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
(Cecília Meireles, no poema Canção de Outono)
Primavera - Hemisfério Norte
Revista Better Homes and Gardens 1929
Primavera cruza o rio
Cruza o sonho que tu sonhas.
Na cidade adormecida
Primavera vem chegando.
Catavento enlouqueceu,
Ficou girando, girando.
Em torno do catavento
Dancemos todos em bando.
Dancemos todos, dancemos,
Amadas, Mortos, Amigos,
Dancemos todos até
Não mais saber-se o motivo…
Até que as paineiras tenham
Por sobre os muros florido!
(Mário Quintana, em Canção da Primavera)
quarta-feira, 20 de março de 2019
Não há inverno que dure para sempre...
Igor Zhuk
“Não há inverno que dure para sempre, nem primavera
que esqueça sua vez.”
(Hal Borland, jornalista e ambientalista estadunidense)
terça-feira, 19 de março de 2019
Que a felicidade não dependa...
Birgit Stern
“Que a
felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do
dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora de cada
um para todos.”
(Carlos Drummond de Andrade, poeta mineiro)
segunda-feira, 18 de março de 2019
sábado, 16 de março de 2019
sexta-feira, 15 de março de 2019
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
Apesar dos poucos anos de estudo, foi uma das
primeiras e mais importantes escritoras negras do Brasil. Seus diários ficaram
conhecidos no final da década de 1950. Carolina nasceu em Sacramento (MG) e mudou-se
para São Paulo em 1947, quando surgiam as primeiras favelas na cidade. A
escritora morava na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo, e trabalhava
como catadora, registrando seu dia a dia em cadernos que encontrava no lixo.
Desses cadernos se originou “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, livro
publicado em 1960, que já foi traduzido para 13 idiomas e vendido em mais de 40
países. Além de eventos do cotidiano, como acordar, buscar água, fazer o café,
os diários trazem narrativas fortes sobre passar fome e sobre crianças
obrigadas a se alimentar de restos no lixo.
quarta-feira, 13 de março de 2019
Os honestos são tão poucos...
Walt Disney
Os honestos são tão poucos
e os desonestos são tantos,
que aqueles parecem loucos
e os ladrões se julgam santos.
(Othon Costa)
Postagem copiada integralmente do blog Peregrina Cultural - tão adequada ironia entre texto e imagem que não resisti.
Postagem copiada integralmente do blog Peregrina Cultural - tão adequada ironia entre texto e imagem que não resisti.
terça-feira, 12 de março de 2019
12 de Março - Dia do Bibliotecário
Rebecca Campbell
“Livros são faróis construídos no imenso mar do
tempo.”
(E.P. Whipple, ensaísta e crítico estadunidense)
segunda-feira, 11 de março de 2019
Um livro deve mexer...
Abel Bertram
“Um livro deve mexer nas feridas, aliás, deve alargá-las.
Um livro deve ser um perigo.”
(Emil Cioran, escritor e filósofo romeno)
sábado, 9 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
A história de Rafaela Silva no judô começou cedo,
quando ainda tinha 5 anos, em 1997. Rafaela morava na comunidade Cidade de
Deus, no Rio de Janeiro, e começou na associação de moradores do bairro. Aos
oito anos, chegou ao Instituto Reação, projeto do medalhista Olímpico Flavio
Canto. Foi lá que Rafaela conheceu Geraldo Bernardes, seu técnico e um dos seus
maiores incentivadores. Em 2008, aos 16 anos, Rafaela ganhou seu primeiro título
mais importante, em Bangcoc, na Tailândia: campeã mundial júnior. No final do
mesmo ano, Rafaela entrou para seleção brasileira de judô adulta. Em 2009,
ficou em 5° lugar em seu primeiro mundial adulto, em Roterdã, na Holanda. Em
2011, após tornar-se vice-campeã dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, no México,
Rafaela foi premiada com a medalha que escapou em 2009: vice-campeã mundial
adulta em Paris. Em 2012, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos. No evento,
Rafaela foi eliminada nas oitavas de final por um usar um golpe que não era
mais aceito pelas regras. Alvo de ofensas racistas, ela chegou a pensar em
abandonar o judô, mas deu a volta por cima e seu triunfo veio em 2013, no Rio
de Janeiro, após derrotar por ippon (pontuação máxima no judô) a americana
Marti Malloy e encerrar sua a competição invicta, tornando-se a primeira
brasileira campeã mundial de judô. E ainda teve mais: conquistou a primeira
medalha de ouro brasileira nos jogos olímpicos Rio 2016. “É muito bom para as
crianças que estão assistindo ao judô agora ver alguém como eu, que saiu da
Cidade de Deus, que começou o judô com cinco anos como uma brincadeira, ser
campeã mundial e olímpica, é algo inexplicável. Se essas crianças têm um sonho,
têm que acreditar que pode se realizar, disse Rafaela na época da olimpíada.”
quinta-feira, 7 de março de 2019
O sol nas bancas...
Amaury Menezes
O sol nas bancas de revista
Me enche de alegria e preguiça
Quem lê tanta notícia?
(Caetano Veloso, na música Alegria, Alegria)
terça-feira, 5 de março de 2019
Terça de Carnaval
Heitor dos Prazeres
O Carnaval já vai alto,
com desfiles no sereno…
Minha alma rola no asfalto,
sambando atrás do moreno.
(Ilza Tostes)
sábado, 2 de março de 2019
sexta-feira, 1 de março de 2019
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
No mês das mulheres, vamos trazer o lindo trabalho de Mauricio de Sousa chamado Donas da Rua, uma homenagem a todas as mulheres através de cartoons e biografia de algumas mulheres que fizeram história publicamente, porque no relativo anonimato todas fazem, não é?!!
Obrigada, Mauricio, por mais essa!!
Maurício de Sousa: Maravilhoso!!
O nome dela é Miraildes Maciel Mota, mas a torcida
conhece como Formiga. Ela foi a única jogadora de futebol feminino do mundo a
atuar em todas as edições da Olimpíada desde que as seleções femininas passaram
a integrar a competição, em 1996, em Atlanta (EUA). Formiga nasceu em 1978, em
Salvador, na Bahia, e começou ainda na infância: Dava seus dribles dentro de
casa, arrancando as cabeças das bonecas que ganhava para poder jogar, para
depois seguir a paixão nos campinhos de futebol de sua cidade. Os irmãos mais
velhos não gostavam muito da ideia da única mulher da família se envolver com
os garotos do bairro, mas Formiga provou que futebol também é coisa de mulher
sim. Como a própria diz, no começo, ela não via diferença entre jogar uma
partida com o time do bairro e disputar uma partida olímpica. Jogou sempre com
dedicação e competência, e isso explica muito do seu apelido! O nome carinhoso
veio da sua capacidade de multiplicação em campo: volante por origem, Formiga é
daquelas que não dão espaço na marcação e ainda aparecem de surpresa no ataque.
Formiga estreou na Seleção Brasileira em 1995, aos
16 anos. Em 2003, conquistou seu primeiro título jogando como volante da seleção
nos Jogos Pan-Americamos de Santo Domingo. Conquistou mais dois Pans (Rio 2007
e Toronto 2015), tendo ficado com a prata no Pan de Guadalajara (2011). Fez
parte da seleção que conquistou prata na Olimpíada de Atenas (2004) e de Pequim
(2008). Em mais de duas décadas de carreira, a jogadora jogou no Brasil,
Estados Unidos e Suécia e França. Em 2015, passou a integrar a Seleção
Brasileira Feminina Permanente, equipe criada pela CBF para aumentar as chances
de medalha nos Jogos do Rio. Foi a jogadora que por mais tempo atuou na Seleção
Brasileira, “apenas” 22 anos. E como se tudo isso não fosse o bastante, ela
também foi a jogadora mais velha a marcar gol por uma seleção, aos 37 anos de
idade, na Copa de 2015! Com tantas conquistas e superações, podemos dizer com
tranquilidade que Formiga possui um legado marcante na história do futebol e é
uma inspiração viva para as meninas praticarem cada vez mais o esporte.
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