“Por
que se sentara Gotama em determinado momento, na hora das horas, ao pé daquele
baobá, no qual lhe viera a iluminação? Por ter ouvido uma voz a ressoar dentro
do próprio coração e que lhe ordenava repousar na sombra dessas árvores. E ele,
sem dar preferência às mortificações, aos sacrifícios, aos banhos, às orações,
sem pensar em comer, beber, dormir, sonhar, obedecera à ordem. Tal obediência,
prestada não a prescrições vindas de fora, senão unicamente à voz íntima, tal
prontidão irrestrita, era boa, era necessária e o mais não tinha importância
alguma.”
(Hermann Hesse, em Sidarta)
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