Roberto Gil
“No Rio de Janeiro, naquela estação intuitiva à
qual os cariocas chamam outono, e que os europeus afirmam com desdém ser
puramente imaginária, a luz torna-se mais branda, como que um fulgor de seda,
acompanhada por vezes de uma cinza úmida, que encobre as ruas, e desce depois
lentamente, tristemente, sobre as praças e os jardins.”
(José Eduardo Agualusa,
no livro O vendedor de passados)
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