“Toma litros de café e escreve pequenos comentários
e ideias para contos com sua melhor caneta-tinteiro em páginas brancas de um
luxuoso caderno de notas. Às vezes, quando as coisas não vão bem, Emma se
pergunta se o que acredita ser um verdadeiro amor pela palavra escrita não
seria apenas um fetiche por papelaria. Um verdadeiro escritor, um escritor
nato, escreve palavras em sacos de papel, no verso de passagens de ônibus, na
parede de uma cela. Emma não consegue se entender com nada que tenha menos de
120 gramas.”
(David Nicholls, no livro Vinte anos, duas pessoas, um dia)
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