Bo Bartlett
“Também pela superfície profunda da pele a memória
se faz palavra. No roçar do frio as lembranças das mãos do amor desanuviam-se.
Na água morna que enxágua o corpo nasce um desejo de desnascer. É atravessando os poros que sua voz, em música, alcança
meus ouvidos. O aço frio da faca afiada encrespa-me da carne à alma.”
(Bartolomeu
Queirós, no livro Vermelho amargo)
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