Franz van Defegger
“Tinha suspirado, tinha beijado o papel
devotamente! Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades, e
o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo
ressequido que se estira num banho tépido; sentia um acréscimo de estima por si
mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente
interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia
a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!”
(Eça de
Queiroz, no livro O Primo Basílio)
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