-- Somente quando seguimos nossa “razão prática”, que nos habilita a fazer uma escolha moral, é que possuímos livre-arbítrio. Isto porque ao nos curvarmos à lei moral somos nós mesmos que estamos determinando a lei que vai nos governar. (...) Quando você mesma decide não maltratar mais os outros, ainda que isso venha a ferir os seus próprios interesses, nesse momento você está agindo em liberdade.
--
De qualquer forma, ninguém é particularmente livre e independente quando segue
apenas os seus desejos.
-- A
gente pode se escravizar a toda a sorte de coisas. Podemos nos tornar escravos
do nosso próprio egoísmo, por exemplo. Ir além de seus próprios desejos e
vícios é uma coisa que requer exatamente autonomia e liberdade.
(diálogo
entre os personagens Alberto e Sofia, em O Mundo de Sofia, de Jostein Gaarder)
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