“–
Senhora – disse sentando-se perto dela –, uma feliz indiscrição fez-me saber
que tenho, não sei a título de quê, a felicidade de ser distinguindo por você.
Devo-lhe mais agradecimentos ainda por jamais ter sido objeto de semelhante
favor. Assim, a senhora será responsável por um de meus defeitos. De agora em
diante, não quero mais ser modesto... – Cometerá um erro, senhor – disse ela
rindo –, é preciso deixar a vaidade aos que não têm outra coisa a apresentar.”
(Honoré de Balzac, em A mulher de trinta anos)
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