Subo nesse palco, minha alma cheira a talco
Como
bumbum de bebê, de bebê
Minha
aura clara, só quem é clarividente pode ver
Pode
ver
Trago
a minha banda, só quem sabe onde é Luanda
Saberá
lhe dar valor, dar valor
Vale
quanto pesa pra quem preza o louco bumbum do tambor
Do
tambor
Fogo
eterno pra afugentar
O
inferno pra outro lugar
Fogo
eterno pra consumir
O
inferno, fora daqui
Venho
para a festa, sei que muitos têm na testa
O
deus-sol como um sinal, um sinal
Eu
como devoto trago um cesto de alegrias de quintal
De
quintal
Há
também um cântaro, quem manda é Deus a música
Pedindo
pra deixar, pra deixar
Derramar
o bálsamo, fazer o canto, cantar o cantar
Lá,
lá, iá
(Gilberto Gil, em Palco)
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