Roy Lichtenstein
“Ah, e aquelas noites maravilhosas nas quais Jean
me apresentava a uma vida com livros, nós dois deitados nus, com Castor
esparramado no sofá, e Jean usando meu traseiro como apoio de leitura. Eu não sabia
que havia tantos pensamentos, visões e maravilhas, quase infinitos. Devia ser
uma obrigação que os governantes do mundo fizessem uma carteira de habilitação
para leitores. Apenas quando lessem cinco... não, melhor, dez mil livros,
estariam próximos da condição de entender a humanidade e seus comportamentos.
Eu sempre me sinto melhor, menos... malvada, falsa e infiel, quando Jean lê
para mim coisas nas quais pessoas boas fazem coisas ruins por amor, necessidade
ou fome de viver.”
(Nina George, no livro A livraria mágica de Paris)
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