Konstantin Alekseevich Korovin
“Julián não queria recuperar o amor, pois deixara
de amá-la havia muito tempo. Deixara de amá-la um segundo antes de começar a
amá-la. Soa estranho, mas é assim que ele sente: em vez de amar Karla, ele
amara a possibilidade do amor, e depois a iminência do amor. Amara a ideia de
um vulto se movendo entre lençóis brancos e sujos.”
(Alejandro Zambra, no livro
A vida privada das árvores)
Nenhum comentário:
Postar um comentário