Poemas são para serem comidos. “Sou onívoro de
sentimentos, de seres, de livros, de acontecimentos e de lutas”, dizia
Neruda... “Comeria toda a terra. Beberia todo o mar...” “Persigo algumas
palavras... Agarro-as no vôo... capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparando-me
diante do prato, sinto-as cristalinas, ... vegetais, oleosas, como frutas, como
azeitonas... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as...”
(Rubem Alves,
no livro Pimentas, citando Neruda)
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