John Michael Carter
“Quando era muito jovem, Stoner pensara no amor
como um estado absoluto da existência que um homem, se tivesse sorte, poderia
ter o privilégio de vivenciar. No entanto, em sua maturidade, ele o rejeitara
como o paraíso de uma religião falsa, que se devia contemplar com irônico
ceticismo, desprezo suave e maduro, além de uma nostalgia embaraçada. Agora, em
sua meia-idade, ele começava a entender que não era nem um estado de graça nem
uma ilusão. Via-o como uma parte do devir humano, uma condição inventada e
modificada momento a momento e dia após dia, pela vontade, pela inteligência e
pelo coração.”
(John Williams, no livro Stoner)
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