quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

As pessoas viajam...

Marc Rosenthal


“As pessoas viajam para se maravilhar com a grandeza das montanhas, com as grandes ondas do oceano, com a enorme extensão dos rios, como o movimento gracioso das estrelas e, ainda assim, elas passam por si mesmas sem se maravilhar nem um pouco.”

(Santo Agostinho)

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Não se pode servir...

Gustav Courbet

“Não se pode servir ao mesmo tempo a dois senhores tão diferentes quanto o mundo e a verdade.”

(Arthur Schopenhauer, filósofo alemão)

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Aniversário de São Paulo

Carlos Eduardo Zornoff

Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João
É que quando eu cheguei por aqui eu nada entendi
Da dura poesia concreta de tuas esquinas
Da deselegância discreta de tuas meninas

Ainda não havia para mim, Rita Lee
A tua mais completa tradução
Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João

Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto
É que Narciso acha feio o que não é espelho
E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos Mutantes

E foste um difícil começo
Afasta o que não conheço
E quem vem de outro sonho feliz de cidade
Aprende depressa a chamar-te de realidade
Porque és o avesso do avesso do avesso do avesso

Do povo oprimido nas filas, nas vilas, favelas
Da força da grana que ergue e destrói coisas belas
Da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas
Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva

Pan-Américas de Áfricas utópicas, túmulo do samba
Mais possível novo quilombo de Zumbi
E os Novos Baianos passeiam na tua garoa
E novos baianos te podem curtir numa boa

(Sampa, de Caetano Veloso e Gilberto Gil)

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Nada pode ser feito...

Georg Nicolaj Achen

“Nada pode ser feito sem a solidão. Eu mesmo criei para mim uma solidão da qual ninguém suspeita.”

(Pablo Picasso, pintor espanhol)

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Sempre que tiver alternativas...

Coles Phillips


“Sempre que tiver alternativas, tenha cuidado. Não opte pelo conveniente, pelo confortável, pelo socialmente aceitável, pelo honroso. Opte pelo que faz o seu coração vibrar. Opte pelo que gostaria de fazer, apesar de todas as conseqüências.”

(Osho)

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Maurício de Sousa - Maravilhoso!!!

Ano novo, nova série no blog!
Aproveitando que em Janeiro se comemora o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos, vamos iniciar uma publicação mensal da arte de Maurício de Sousa e sua Turma da Mônica, os quadrinhos mais bem-sucedidos das terras Tupiniquins.
A partir de agora, toda primeira semana do mês uma publicação.
E já que é verão...

Mônica e Magali

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Senhor do Bonfim da Bahia



Aos teus pés que nos deste o direito
Aos teus pés que nos deste a verdade
Canta e exulta num férvido preito
A alma em festa da tua cidade

Desta sagrada colina
Mansão da misericórdia
Dai-nos a graça divina
Da justiça e da concórdia
(trecho do Hino ao Senhor do Bonfim da Bahia, Arthur de Salles e João Antônio Wanderley)

domingo, 7 de janeiro de 2018

7 de Janeiro - Dia do Leitor

Aaron Shikler

“Bibliotecas nunca desiludem. Um bom leitor é um eleitor mais informado e responsável; formando leitores estamos também desenvolvendo a empatia e o interesse pelo outro. A longo prazo esse esforço irá traduzir-se numa sociedade mais exigente, mais interventiva e, por extensão, numa classe política um pouco menos bruta do que a atual.”

(José Eduardo Agualusa, escritor angolano)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Escreva livros só se...

José Ferraz de Almeida Júnior

“Escreva livros só se você for dizer neles aquilo que não tem coragem de confiar a ninguém.”

(Emil M. Cioran, escritor e filósofo romeno)

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Ano Novo, vida nova...

André Netto

“Ano Novo, vida nova”
– reza o dito popular.
Tal fato só se comprova
se você mesmo mudar.

(Sonia Regina Rocha Rodrigues)

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Não posso voltar...

Dean Cornwell

“Não posso voltar para ontem porque lá eu era outra pessoa.”

(do livro Alice no País das Maravilhas)

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

O ano de 1835 não prometia trazer...

Didier Delamonica

O ano de 1835 não prometia trazer em seu rastro luminoso de cometa todos os sortilégios, amores e desgraças que nos trouxe. Quando a décima segunda badalada do relógio da sala de nossa casa soou, cortando a noite fresca e estrelada como uma faca que penetra na carne tenra e macia de um animalzinho indefeso, nada no mundo se pareceu travestir de outra cor ou essência, nem os móveis da casa perderam seus contornos rígidos e pesados, nem meu pai soube dizer mais palavras do que as que sempre dizia, do seu lugar à cabeceira da mesa, olhando-nos a todos nós com seus negros olhos profundos que hoje já perderam há muito seu viço, a sua luz e a sua existência de homem do pampa gaúcho que sabiam medir a sede da terra e a chuva escondida nas nuvens. Quando o relógio cessou de soar o seu grito, a voz de meu pai se fez ouvir: “Que Deus abençoe este novo ano que a vida nos traz, e que nesta casa não falte saúde, alimento ou fé.” Todos nós respondemos: “Amém”, erguendo bem alto nossos copos, e nisso não houve ainda nada que pudesse alterar o curso dos acontecimentos que nos regiam tão dolentemente os dias naquele tempo.

(Letícia Wierzchowski, no livro A casa das sete mulheres)