quarta-feira, 15 de abril de 2015

O desventurado correria...


“O desventurado correria a Cabril – e para morrer, miseravelmente morrer no negro silêncio da noite, sem padre, nem sacramentos, com a alma encharcada em pecado de amor! Para morrer, decerto – porque nunca o senhor de Lara permitiria que vivesse o homem que recebera tal carta. Assim, aquele moço morria por amor dela, e por um amor que, sem lhe valer nunca um gosto, lhe valia logo a morte!”

(Eça de Queiroz, em O Defunto)

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