quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Por que se sentara...


“Por que se sentara Gotama em determinado momento, na hora das horas, ao pé daquele baobá, no qual lhe viera a iluminação? Por ter ouvido uma voz a ressoar dentro do próprio coração e que lhe ordenava repousar na sombra dessas árvores. E ele, sem dar preferência às mortificações, aos sacrifícios, aos banhos, às orações, sem pensar em comer, beber, dormir, sonhar, obedecera à ordem. Tal obediência, prestada não a prescrições vindas de fora, senão unicamente à voz íntima, tal prontidão irrestrita, era boa, era necessária e o mais não tinha importância alguma.”

(Hermann Hesse, em Sidarta)

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