quinta-feira, 1 de junho de 2017

Ah, e aquelas noites...

Roy Lichtenstein

“Ah, e aquelas noites maravilhosas nas quais Jean me apresentava a uma vida com livros, nós dois deitados nus, com Castor esparramado no sofá, e Jean usando meu traseiro como apoio de leitura. Eu não sabia que havia tantos pensamentos, visões e maravilhas, quase infinitos. Devia ser uma obrigação que os governantes do mundo fizessem uma carteira de habilitação para leitores. Apenas quando lessem cinco... não, melhor, dez mil livros, estariam próximos da condição de entender a humanidade e seus comportamentos. Eu sempre me sinto melhor, menos... malvada, falsa e infiel, quando Jean lê para mim coisas nas quais pessoas boas fazem coisas ruins por amor, necessidade ou fome de viver.”

(Nina George, no livro A livraria mágica de Paris)

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