David Laity
“A
lua veleja do outro lado do mundo ou descansa no fundo do mar: no negrume da
noite, os cômoros são brancos vestidos de noiva cravejados de estrelas
refletidas do céu de Mangue Seco; assim escrevera Barbozinha num dos Poemas de
Agreste, recordando o encontro com Tieta. Límpido manto de areia, teu vestido
de núpcias, grinalda de estrelas, é desfolhada rosa, noiva dissoluta,
abscôndita lua negra – versos antigos, bons de recitativo em festas de
outrora.”
(Jorge Amado, em Tieta do Agreste)
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